– Aqueles que começarem a queimar livros, logo
acabarão queimando pessoas.
– Deve-se, é verdade, perdoar os inimigos – mas
não antes de terem sido enforcados.
– Deus nos deu a língua para que possamos dizer
coisas amáveis aos nossos amigos e duras verdades aos nossos inimigos.
– Muitas vezes digo à vida: não me dês tanto,
para que não possas me tirar tanto.
– Não há nada mais silencioso que um canhão
carregado.
– O amor é uma velha história e, no entanto,
sempre nova.
– Ainda não se descobriu a bússola para navegar
no alto mar do casamento.
– Nunca vi um asno falante, mas encontrei muitos
humanos que falam como asnos.
– Os romanos nunca teriam tempo de conquistar o
mundo se tivessem que – antes – aprender o latim.
– O historiador é o profeta que olha para trás.
– A morte é o ar fresco da noite; a vida, o dia
sufocante.
– Se queres viajar até as estrelas, não procure
por companhia.
– A flecha deixa de pertencer ao arqueiro
quando abandona o arco. A palavra já não pertence a quem a profere, uma vez que
ultrapassa os lábios.
– Onde as palavras acabam, começa a música.
– Poucas vezes compreendi os outros. Poucas
vezes os outros me compreenderam. Porém, quando nos encontramos na lama, nos
compreendemos rapidamente.
– Dentre todas as invenções, a do sono é a mais
preciosa.
– Todo delito que não se converte em escândalo não
existe para a sociedade.
– Quem na vida nunca foi louco, nunca foi
sábio?
– Nunca admito o ato ou o fato, mas apenas o
espírito humano. O ato, o fato, são vestimentas e a história não é mais do que
o velho guarda-roupa do espírito humano.
– A verdadeira loucura talvez seja a sabedoria
que, cansada de ver as vergonhas do mundo, tomou a resolução de enlouquecer.
– O inteligente se previne de tudo. O idiota
faz observações sobre tudo.
– Deus vai me perdoar: é o seu ofício.
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