− Amar é comprar escárnios à custa de gemidos. (Os Dois Cavalheiros de Verona)
− O amor é cego, e os namorados nunca vêem as tolices que praticam. (O Mercador de Veneza)
− Entre dois beijos abrimos mão de reinos e províncias. (Antônio e Cleópatra)
− Não creias impossível o que apenas improvável parece. (Medida por Medida)
− Se fosseis tratar todas as pessoas de acordo com o merecimento de cada uma, quem escaparia da chibata? (Hamlet)
− Muito mais água passa pelo moinho do que o moleiro pensa. (Tito Andrônico)
− Quem faz uso exagerado das esporas, termina por matar a montaria. (A Tragédia de Ricardo II)
− Em mar sereno todos os navios são bons veleiros. (Coriolano)
− Das paixões ínfimas, o medo é a mais maldita. (Henrique VI)
− Aos homens sobrevive o mal que fazem, mas o bem quase sempre com seus ossos fica enterrado. (Júlio César)
− Da calúnia a virtude não se livra. (Hamlet)
− Foge de entrar na briga; mas se acaso brigares, faz com que o adversário te tema sempre. (Hamlet)
− Quando os diabos querem dar corpo aos mais nefandos crimes, celestial aparência lhes emprestam. (Otelo)
− A verdadeira substancia da ambição é a sombra de um sonho. (Hamlet)
− Quando os juízes roubam, têm licença de roubar os ladrões. (Medida por Medida)
− A amizade é constante em tudo, menos nos assuntos do amor. (Muito Barulho por Nada)
− O cansaço ronca em cima de uma pedra, enquanto a indolência acha duro o melhor travesseiro. (Cimbelino)
− À ação de muitos golpes de uma machadinha, o mais possante carvalho oscila e acaba vindo ao chão. (Henrique VI)
− O ciúme é um monstro de olhos verdes, que zomba do alimento de que vive. (Otelo)
− Não me aconselhes. Minhas desgraças gritam mais alto do que o teu fraseado. (Muito Barulho por Nada)
− O espírito culpado sempre abriga suspeita. Em cada moita o ladrão pensa que se esconde um soldado. (Henrique VI)
− Cresce melhor o morangueiro embaixo das urtigas. (A Vida de Rei Henrique V)
− Todo mundo é capaz de dominar uma dor, exceto quem a sente. (Muito Barulho por Nada)
− Entre maçãs podres não há o que escolher. (A Megera Domada)
− Dobra−se o ferro enquanto ele está quente. (Macbeth)
− A glória é como um círculo sobre a água, que aumenta sempre mais, até que à força de se alargar, termina em coisa alguma. (Henrique VI)
− Quantos perderam a honra para que a carcaça pudessem pôr a salvo. (Cimbelino)
− Não ensine aos lábios o desprezo, eles foram feitos para os beijos. (Ricardo III)
− Há mais coisas entre o céu e a terra (...) do que sonha nossa vã filosofia. (Hamlet)
− Não se compraz um coração turbado com discursos longos. (Trabalhos de Amor Perdidos)
− Há algo de podre no reino da Dinamarca. (Hamlet)
− Para comer, todos têm suas casas; o tempero melhor em casa alheia é sempre a cortesia. (Macbeth)
− O sangue moço nunca faz loucura como o velho que perde a compostura. (Trabalhos de Amor Perdidos)
− Um cavalo! Um cavalo! Meu reino por um cavalo! (Ricardo III)
− Perde−se facilmente um carneiro quando o pastor se afasta do rebanho. (Os Dois Cavalheiros de Verona)
Muito bom, Raul! Excelentes frases!!
ResponderExcluirObrigado, Renan!
ExcluirBoas frases e pensamentos, mas existem aquelas que falam de coerência e beleza!!!! Ele foi versátil!!! See you!!!
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