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terça-feira, 26 de maio de 2015

CÍCERO (Marcus Tullios Cícero, 106 a.C. – 43 a.C) EM VINTE E CINCO FRASES

É o azar, não a prudência, que rege a vida.


A vida dos mortos está na memória dos vivos.


Nunca houve douto que considerasse inconstância uma simples mudança de opinião.


Viver é pensar.


A força é o direito das bestas.


A testa, os olhos, o rosto mentem muitíssimo. As palavras mentem muito mais.


Quando as armas falam, as leis se calam.  (Silent inter arma legis)


Que haverá mais alegre do que uma velhice rodeada pela curiosidade de saber da mocidade?


A qualidade peculiar de um tolo é perceber os defeitos dos outros e esquecer os próprios.


Toda a vida dos filósofos é um preparo para a morte.


Visto que não podemos viver muito, façamos ao menos alguma coisa para demonstrar que vivemos.


A paz é doce e salutar. Mas, entre a paz e a servidão a diferença é grande.


As pessoas são como os vinhos: a idade azeda os maus e apura os bons.

Os estoicos definem o amor como tentativa de formação de amizade pela beleza.


Somos escravos das leis para podermos ser livres.


Ser louvado pelos honestos e ser desprezado pelos maus é a mesma coisa.


Tão próximos estão os erros das verdades que o sábio jamais deve se situar em ponto escorregadio.


É preciso comer para viver – não viver para comer. 


Utilidade e baixeza não podem existir na mesma coisa.


A confidência corrompe a amizade; muito contato, a consome; o respeito, a conserva.


Não fomos criados por um simples acaso. A força que gerou o gênero humano não o teria criado e muito menos conservado se fosse apenas para, depois, precipitá-lo no eterno mal da morte.


Não é de paredes que se compõe uma nação – lares e altares são mais importantes.


Até quando, ó Catilina, hás de abusar de nossa paciência?


Sou profundamente grato à velhice que, aumentando o meu interesse pela conversação, me tirou a paixão ao comer e beber.


Vou-me da vida não como quem sai de casa, mas como quem vai para uma pousada. 

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