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quinta-feira, 31 de maio de 2012

WILLIAM SHAKESPEARE EM TRINTA FRASES

Triste a sorte de quem depende da vontade dos príncipes! (Henrique VIII)

− Nenhum poeta deveria escrever sem que, primeiro, a tinta temperasse nos suspiros do amor. (Trabalhos de Amor Perdidos)

Quem tem trigo e quer fazer um bolo precisa esperar pelo tempo da moagem. (Tróilo e Cressida)

− O que há em um simples nome? O que chamamos de rosa, com outro nome não teria igual perfume? (Romeu e Julieta)

Mais cedo ou mais tarde, a gente sempre paga pelo prazer. (Noite de Reis)

− A paz só serve para enferrujar o ferro, engordar os alfaiates e aumentar o numero dos cantores de baladas. (Coriolano)

Palavras não são atos. (Henrique VIII)

− Palavras não pagam dividas. (Tróilo e Cressida)

Palavras são palavras. Pelo ouvido jamais o coração será atingido. (Otelo)

− Ficou noivo depressa e agora pretende casar−se com vagar. (A Megera Domada)

A sabedoria grita pelas ruas, mas ninguém lhe dá ouvidos. (Henrique IV)

− A virtude nunca é expulsa da corte a chibatadas. Por lá tratam−na muito bem, com o intuito de retê−la o máximo possível. No entanto, está sempre de passagem. (Conto de Inverno)

Um cetro arrebatado com violência precisa ser mantido com processos iguais aos da conquista. (Vida e Morte do Rei João)

− Dois guardarão segredo, quando um nada souber de todo o enredo. (Romeu e Julieta)

A verdade ama a linguagem rude. (Henrique VIII)

− O verdadeiro valor não se revela em causa ruim. (Muito Barulho por Nada)

É pena que os tolos não possam − com sabedoria – falar daquilo que os sábios fazem com tão grande tolice. (Como Gostais)

− A razão foge de tudo que nos pode causar dano. (Tróilo e Cressida)

Somos feitos da matéria dos sonhos. Nossa vida pequenina é cercada pelo sono. (A Tempestade)

− O ser grande não é empenhar−se em grandes causas: grande é quem luta até por uma palha, quando a honra está em jogo. (Hamlet)

É do espinho do perigo que se colhe a flor da segurança. (Henrique IV)

− Não poucas vezes vemos a indigente sabedoria depender em tudo da tolice suntuosa e exuberante. (Bem Está o que Bem Acaba)

Assim como aperta o coração ver mal casado um belo rapaz, mata de tristeza ver um rústico sem chifres. (Antônio e Cleópatra)

− O rosto dos homens é sempre honesto, façam as mãos o que fizerem. (Antônio e Cleópatra)

Sangue chama sangue. (Macbeth)

− Mais nobre é o perdão que a vingança. (A Tempestade)

O néscio se julga sábio, mas o sábio se reconhece néscio. (Como Gostais)

− Só escuta de bom grado uma sentença quem em proveito próprio nela pensa. (Otelo)

As mais belas jóias, sem defeito, com o uso o encanto perdem. (A Comédia dos Erros)

− É mais vantagem fazer uso de armas partidas do que das mãos vazias. (Otelo)

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