FRASES
− "Todos tem dó dos povos do Terceiro Mundo. Ninguém tem dó de mim, que vivo em um quarto imundo".
− "Não sou bom−retirense. Talvez bom−retirante".
− "Desenhista de mão−cheia? Não! Desenhista de cara−cheia!!!".
− "Conselho de paz: armai−vos uns aos outros".
− "Andam dizendo que fui o patrimônio líquido da Prefeitura. E que a Brahma pensou seriamente em transferir a sua nova fabrica quando descobriram que eu estava querendo parar de beber!".
− "Atualmente, não existe mais bêbado de classe. Pelo menos, da minha classe. Nunca caí na rua. Uma vez "trupiquei" ali na Cel. Córdova – mas foi só uma vez! Hoje, a cidade está cheia de bêbados de sarjeta".
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HISTÓRIAS
Foi no tempo em que o Presidente da República era Nereu Ramos e o Ministro da Guerra, Goes Monteiro.
Bino Borges perguntou, em tom de brincadeira:
− Como é que vai o Nereu Ramos de Goes Monteiro?
A resposta foi fulminante:
− Sou Nereu, não sou Ramos, Sou Goss, não sou Monteiro. Bebo a "cana" do segundo e tenho a "classe" do primeiro.
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Aniversário de seu grande amigo Edézio Nery Caon, lá pelos anos cinqüenta. Morando em Porto Alegre e tendo que enfrentar a eterna falta de dinheiro, enviou um telegrama com o seguinte texto:
"Felicidades aniversário pt Amigo e telegrama caríssimos pt".
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Essa também foi nos tempos de Porto Alegre. O livreiro João (Francisco Régis) Rath de Oliveira, inocentemente, perguntou:
− Nereu, qual é a distância entre a pensão em que você vive e o escritório em que você trabalha?
− Normalmente, três bares. Mas conheço um atalho que dá para fazer em 14!!!!
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Quando completou 70 anos, alguns amigos se reuniram e promoveram um grande jantar de comemoração. Lá pelas tantas, chegou, super−atrasado, o medico Décio da Fonseca Ribeiro. Junto com a esposa, cumprimentou o aniversariante:
− Nereu, meus parabéns! Felicidades! E me desculpe, mas é visita de médico: já vou me retirar...
− Visita de médico? E quanto é que lhe devo pela consulta?
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Trabalhava em um escritório de engenharia como desenhista quando um amigo o convidou para uma viagem ao sul do Estado. Em ritmo de alegria geral, aceitou imediatamente. Alguns dias depois estava em Florianópolis. Logo que pisou na ilha, mandou um fonograma ao patrão, comunicando o paradeiro. Não demorou muito e recebeu um telegrama urgente, pedindo a sua volta. Depois, outro. E mais outro. Lá pelo décimo, mais ou menos, Nereu perdeu a paciência, foi até a agência dos correios e mandou a seguinte mensagem: "Já vou!". Depois, aproveitou a ocasião e entrou no "Felinto", um bar que havia ali ao lado, e bebeu mais uma.
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Na época em que os clubes sociais "14 de Junho" e "1° de Julho" eram grandes rivais, Nereu encontrou uma solução conciliatória:
− Bebo a primeira no Quatorze e quatorze no Primeiro!
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Certa vez, durante o expediente da Prefeitura, um contribuinte perguntou por fulano de tal.
“Tio Nera” respondeu prontamente: “Tava aqui, já saiu e não sei para onde foi”.
O homem foi embora e o sossego voltou à repartição.
Logo depois, alguém perguntou para Nereu: “Mas o que foi isto? Tu nem sabe de quem ele estava falando! Ou sabe?".
Resposta rápida: "É claro que não sei. Mas, já pensou o tempo que eu perderia se soubesse? Quanto dispêndio em blá-blá-blá... Até nos darmos conta de que fulano de tal não se encontra por estas bandas mesmo?
Segundo João Eduardo, que lembrou desse episódio: “Tremenda aula de filosofia social econômica, política e, como se não bastasse, de conduta prática” !
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