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sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

POEMA ANTIGO, QUASE SEM SENTIDO



1 – escrever o teu nome nas pétalas de uma orquídea.

2 – atravessar a longavenida.

3 – a paixão (inter)rompida.

4 – caminhar e errar.

5 – voltar. procurar outra vez.

6 – ver um filme. qualquer filme.

7 – vertigem, concha, caracol, labirinto, ausência.

8 – e sempre, sempre o medo.



(ARRUDA FILHO, Raul. Referências. Florianópolis: Paralelo 27, 1993)



(P.S.): Gravuras de Jan van Eyck e Fernando Botero.

2 comentários:

  1. Realmente é nisto que se resume a vida de quase todo o ser humano... muito bom. Abraços.


    http://ivostainiclerks.blogspot.com

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